As dietas terapêuticas são tratamentos ofertados ao paciente com necessidades nutricionais específicas, auxiliando na recuperação de doenças. Por exemplo, nutrientes como calorias e proteínas podem ser aumentados ou diminuídos na alimentação, de acordo com a recomendação médica.
A terapia nutricional é mais simples do que parece. Neste artigo, você vai conhecer as principais diferenças entre as fórmulas das dietas, que podem ser administradas via enteral ou oral, e os termos utilizados para definir cada uma delas.
Dietas prontas para o consumo
É possível encontrar diversas opções de dietas (alimentos) voltados para terapia nutricional, industrializadas e prontas para serem consumidas. Há anos, marcas como Nestlé Health Science, Prodiet e Fresubin-Kabi se aperfeiçoam na criação de fórmulas de alto padrão de qualidade, que oferecem com segurança as quantidades ideais de nutrientes para diferentes quadros clínicos.
Tipos de dietas
Como você leu antes, para cada quadro, há uma recomendação diferente. Neste tópico a gente vai te ajudar a entender algumas delas.
Antes, você deve saber que antes de tudo as dietas são classificadas por tipos:
Dieta padrão - é um alimento formulado para atender a maioria dos pacientes, mantendo e controlando seu estado nutricional. Sua composição apresenta uma quantidade de nutrientes baseados nas recomendações para uma população saudável
Módulos - São fórmulas compostas majoritariamente por um grupo de nutrientes específicos (carboidratos, proteínas, fibras, lipídeos, etc) que auxiliam no tratamento de casos específicos.
Fórmulas modificadas - A fórmula padrão é alterada tanto para aumentar, reduzir ou ausentar nutrientes, como para acrescentar substâncias não previstas.
Calorias
Para manter o peso de um paciente, é necessário que seja ingerido entre 25 e 30 kcal por kg. Na fórmula das dietas, representam entre 0,9 e 1,2 kcal por ml. Sabendo disto, quando a terapia nutricional é nas necessidades energéticas, podem haver três denominações:
Dietas normocalóricas - Ofertam quantidades normais de calorias, entre 0,9 e 1,2 kcal/ml. São fundamentais na manutenção do estado nutricional.
Dietas hipercalóricas - ofertam mais calorias para o paciente, ou seja, mais do que 1,2 kcal/ml. São geralmente indicadas para quadros de recuperação, como desnutrição, anorexia, geriatria, cardiopatias e neoplasias.
Dietas hipocalóricas - fórmulas que ofertam menos do que 0,9 kcal/ml para o paciente. Geralmente indicada para quadros de hipotireoidismo e obesidade.
Proteínas
As proteínas também fazem parte da composição padrão das dietas, tendo como base a fórmula com quantidade entre 10% e 20% do valor energético total.
Dietas normoproteicas - com quantidade padrão de proteínas, entre 10% e 20% do valor energético total.
Dietas hiperproteicas - contém proteínas com quantidade maior do que 20% do valor energético total. São comumente indicadas para casos de desnutrição, cicatrização, recuperação do sistema imune, entre outros.
Dietas hipoproteicas - contém menos do que 10% do valor energético total em proteínas. São geralmente indicadas para casos de doença renal crônica em tratamento conservador.
Lipídeos
A restrição ou maior oferta de gorduras também fazem parte do perfil das dietas modificadas. A quantidade padrão/normal fica entre 25 a 30% do valor calórico total da dieta (VET)/dia.
Dietas normolipídicas - fórmulas com quantidade padrão de gorduras, com 25 a 30% do valor calórico total da dieta (VET)/dia. Recomendadas para manutenção do estado nutricional.
Dietas hiperlipídicas - para necessidades aumentadas de gorduras, como em quadros de insuficiência pulmonar crônica. A quantidade de lipídeos na fórmula é superior a 30% do valor calórico total da dieta (VET)/dia.
Dietas hipolipídicas - para casos de restrição na ingestão de gorduras, como em alterações no pâncreas. A oferta deve ser menos que 25% do valor calórico total da dieta (VET)/dia.
Outros tipos de fórmulas
Existem muitas outras especificações nas fórmulas das dietas que fazem a diferença no tratamento nutricional. Substâncias como fibras e lactose podem ser acrescentadas ou restritas de muitos tratamentos, por exemplo.
Algumas fórmulas também são classificadas de acordo com a complexidade dos seus nutrientes (poliméricas, oligoméricas e hidrolisadas) e sua osmolalidade, ou seja, sua tolerância digestiva (hipotônicas, isotônicas e hipertônicas).
O mais importante é que você consulte um médico nutricionista para que ele recomende a fórmula ideal para que o tratamento do paciente ocorra da melhor maneira.
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